Dois anos passaram desde o nosso casamento, casa comprada também há quase dois anos, carro comprado e agora mais um membro da família a caminho... Em dois anos muita coisa aconteceu mas pouco mudou na nossa relação...
Continuamos fortes e seguros, expectantes por uma fase nova, cheia de provações e aprendizagens que esperamos conseguir superar juntos.
Todos adoramos viajar, visitar países novos, cidades novas, culturas diferentes mas quando chega à nossa cidade uma invasão de turistas o sentimento muda.
Claro que com o turismo vem dinheiro, há cidades que vivem apenas e só de turismo, aliás há países que vivem praticamente apenas disso. Por outro lado, hoje em dia os locais para onde vamos de férias provavelmente já não são originais.
Com o turismo vem a necessidade de acomodar um maior número de pessoas, como vemos em Lisboa isso tem dificultado a vida a quem quer lá viver. Se não houver locais a experiência já não vai ser tão autêntica, já não se verão os traços de personalidade da cidade, aquilo que a tornou tão única. O turismo muda as cidades, os locais, os países e não necessariamente para melhor, até os restaurantes que adaptam a culinária ao que acham que os turistas querem.
Amesterdão é uma cidade pequena, o centro é relativamente pequeno, tudo se faz a pé praticamente mas ir ao centro no fim-de-semana em dias de sol torna-se altamente fatigante. Lisboa anda um caos e o turismo retira muito a qualidade de vida dos locais.
Se por um lado é espectacular ter turistas a irem à nossa cidade e dizerem maravilhas dela, por outro o turismo desenfreado acaba com o que torna um sítio especial...
Hoje ouvi de uma colega minha a seguinte meia questão retórica "Mas que raio de m..." e o resto eu deduzi que era "Que raio de mãe sou eu" e porquê?? Porque não faço questão de ter um fatinho novo para levar a minha filha do hospital.
Porque não faço questão? Porque tenho amigos e família que me vão dar/emprestar roupas de bebé e eu acho que o meu dinheiro pode ser usado para um fim muito melhor como crio preservação de células estaminais que aqui pouca gente sabe que é possível e que existe uma companhia pública que o faz e fica em base de dados nacional (restrito a alguns hospitais mas possível) e 3 privadas que guardam apenas para usufruto do próprio. Acho muito mais importante investir em abrir-lhe uma conta bancária para quando for estudar, ou poder dar-me ao "luxo" de tirar licença parental para adicionar à licença de maternidade mas que é paga apenas parcialmente...
Fora isso esta pessoa não tem filhos, por opção, cada um faz o que quer e eu não julgo ninguém. Uma colega nossa optou por nunca dar de mamar aos filhos, opção dela. Eles têm filhos em casa por opção.
Eu opto por comprar coisas em segunda mão (carrinho, banheira, cadeira de alimentação, etc) e usufruir do que nos possam dar e emprestar para não ter de gastar dinheiro por coisas que servem algumas semanas ou meses e isso torna-me uma terrível futura mãe????
Depois ainda disse que queria usar fraldas reutilizáveis e haviam de ver a cara dela...
Talvez por ser cientista que gosto de ler artigos, que me tornei boa observadora e tendo uma veia feminista há coisas que me fazem tremenda confusão.
No outro dia a falar de ter rapazes ou raparigas alguém comentou "eu gostava de ter um rapaz porque os brinquedos de rapaz são muito mais giros tipo lego". Claro que fiquei extremamente admirada e perguntei porque razão não haveria de comprar legos e puzzles e até carros à minha filha...
Já tinha lido estudo que mostram que os brinquedos que as crianças usam define a sua personalidade e ajuda a desenvolver capacidades. Hoje leio no jornal iOnline exactamente o mesmo e com um vídeo de uma experiência social em que adultos davam brinquedos de rapariga (bonecas e fantoches) a quem achavam ser rapariga e de rapaz (robot, carros, puzzles) a quem achavam ser rapaz.
É por estas questões que eu vou querer sempre dar brinquedos o mais neutro possível, se vou comprar bonecos, sim, até eu gosto (ando a fazer colecção dos giant microbes por exemplo, tenho 4 mas vou ter mais), a questão é que compraria bonecos fosse rapaz ou rapariga... Se ela quiser um carrinho compro e para prendas prefiro mil vezes puzzles e lego do que casas da barbie e nenucos.
Cabe-nos a nós dar as ferramentas certas aos nossos filhos e isso faz-se desde o início!
Pois muita gente me pergunta quais os efeitos da gravidez na endometriose e vice-versa.
Teoricamente, durante a gravidez a endometriose entra em estado de latência, ou seja não se espalha nem aparecem novos focos e muitas mulheres falam num decréscimo de dor, sem período as dores associadas a essa altura não se fazem sentir.
Mesmo antes do diagnóstico tinha uma dor na região abdominal inferior sempre que fazia pressão, com a gravidez desde o início a dor intensificou, pior nalgumas posições, a rir à gargalhada, a tossir e às vezes só porque sim me dói muito mais.
Deduzo que o mais provável seja um foco que era demasiado pequeno para se ver, talvez tenha aumentado com as hormonas dos tratamentos e agora com o crescimento do útero que faz pressão em tudo e o alongamento dos ligamentos fará mais mossa...
Não é algo incapacitante mas, se numa gravidez dormir se vai tornando complicado pela falta de posição, esta dor implica ainda maior minúcia para encontrar uma posição confortável em que não tenha dores...
Agora para que fique claro, gravidez NÃO cura endometriose!
Esta sexta que passou começou o concurso, na praia de Scheveningen em Haia. À última hora decidimos ir e ainda bem...
Ora a praia estava cheia de gente que escavou sofás na areia (nunca tinha visto em Portugal), nós contentámo-nos a sentar na areia, mas os vizinhos do lado não ficaram para o segundo espectáculo e nós tomámos o sofá deles e devo dizer que é muito confortável...
Adoro fogos e adorei este.. Primeiro foi da Holanda e depois da Polónia, gostei mais do da Polónia... Veremos quem ganha, mas dada a distância não vamos ver os países todos que participam. Portugal é no próximo sábado, força Portugal!
Começou com um lote contaminado, passou a uma segunda lista não recomendada a crianças e agora há uma terceira lista com quantidades vestigiais que abrange uma grande maioria dos ovos. Os ovos pertencentes a esta última lista podem ser consumidos não apresentando valores tóxicos. No entanto, estando grávida, decidi deitar os meus ovos fora porque não sei as repercussões que poderá ter num feto.
Eu sei que provavelmente me fartei de comer ovos contaminados. Na Bélgica já havia indicações de que assim era desde Junho e estava em curso uma investigação. O que aconteceu é simples, uma empresa que fornece químicos para tratar de pragas (neste caso piolhos das galinhas) lançou no mercado um novo fármaco que teoricamente não continha na composição fipronil e tinha maior taxa de sucesso do que outros fármacos.
Veio-se a comprovar que fipronil está de facto presente nesse fármaco e a empresa que vende este produto está a ser processada. Os produtores devem sair ilesos, fora as perdas gigantescas por causa desta questão, porque supostamente o fármaco estava dentro das normas europeias...
Tenho visto vários vídeos, partilhados comigo, sobre treinar a cara de alface ou cara de paisagem quando as pessoas dão palpites sobre a gravidez.
Apenas tive de me chatear uma vez porque me perguntaram se andava melhor dos enjoos e a resposta foi que continuava a ser uma chatice. Perante a minha resposta levei com "olha quiseste engravidar não te queixes" e a minha resposta foi que quem não quer saber não pergunta e dei um exemplo de algo que aconteceu com ela em que ela também se queixou apesar de ter sido algo que quis muito, foi remédio santo, continua a perguntar como estou mas nunca mais mandou bocas.
Fora isso já me falaram de partos e afins mas sempre numa dinâmica muito boa, nunca com sentimento de impor o que seja mas com o intuito de dizer que é diferente para toda a gente e que a melhor solução é aquela que me faça sentir melhor...
Até agora todas as minhas amigas quer de portugal que da Holanda têm sido super queridas e têm contribuindo com histórias sempre de forma positiva, informativa, sem impor nada mas para saber que cada caso é diferente e o que funcionar para mim será o melhor e que todas somos diferentes.
Não sou a maior conhecedora de carros do mundo mas tenho alguma sensibilidade para saber que algo não está bem com o meu carro.
Há uns tempos levámos o carro para a revisão e pedimos para ver os pneus e alinhamento da direcção, porque me parecia que um pneu estava mais gasto que os outros e a direcção descaía para a direita (sempre para a direita, até era preciso fazer força no volante).
O mecânico trocou os pneus da frente para trás e a direcção melhorou mas não ficou boa e disse inclusive que todos os pneus aguentavam pelo menos mais um ano.
A direcção continuava mal e eu continuava achar que um dos pneus estava em pior estado. Fora isso colocou os melhores pneus à frente e eu tinha ideia que essa não era a melhor opção.
Não sabendo muito de carros perguntei a um amigo, ele lá me disse que os melhores pneus são sempre atrás (como achava e como outros amigos me disseram posteriormente)except raras excepções e que poderia ver o perfil colocando uma moeda de 1€ e comparando (ideia fácil e prática). Ora o pneu traseiro do lado direito tinha metade do perfil do traseiro esquerdo. Como é que o mecânico me disse que estava tudo bem????
Fui a outra garagem, mandei vir pneus novos e pedi que trocassem os pneus de trás pelos novos. Colocaram os pneus novos à frente. Aqui as pessoas ainda acham que se um carro tiver tracção dianteira os melhores pneus devem ser colocados à frente, esta ideia é errada.
Voltei lá, pedi para colocar os melhores pneus atrás e pedi para fazer um alinhamento com o computador porque o carro ainda descaía para a direita.
Está mil vezes melhor!!! Já se consegue deixar o volante sem este ir para a direita, mas eles continuam a achar que eu sou uma parva ignorante por querer os melhores pneus atrás (mesmo tendo enviado vídeos como este em baixo e conselhos de vários sites incluindo da Michelin).