Freud

A série passa-se em Vienna em 1886. Sigmund Freud ainda não é uma figura mundial no mundo da psicanálise como nós conhecemos. A sua visão peculiar do subconsciente  e o uso de hipnose levam-no a ser ridicularizado e marginalizado pelos seus pares. A sua reputação e noivado estão em risco, então para se distrair acompanha o seu amigo Arthur em festas da alta sociedade, carregadas de cocaína.

Rapidamente estas festas passam a estar relacionadas com uma série de homicídios misteriosos. Freud parte numa jornada para ajudar a medium Fleur, Alfred um militar com stress pós-traumático e numa busca incansável pela verdade.

Esta série não é baseada na vida de Freud apesar de conter alguns factos reais, mas é uma série de ficção.

A questão das máscaras

Vamos lá falar desta questão... Porque é que raio há tanta controvérsia, ora dizem para usar ora para não usar, etc...

Eu sou a favor de se aconselhar a usar as máscaras sociais (de pano) deixando as máscaras de protecção pessoal para quem precisa mesmo.

E porque é que sou a favor? 
Porque apesar de não reter todas as partículas virais que possamos expulsar do corpo, retém/reterá uma boa parte, espirrar para o ar ou para um pano é diferente, o segundo leva a um raio menor de dispersão das gotículas. Também não tem intuito de proteger o utilizador, pelo menos não directamente, mas se usarmos máscaras protegemo-nos uns aos outros. Claro que acredito que não seja exactamente igual a não usar nada mas nào tem carácter certificado de protecção pessoal.

Quando é que eu sou a favor?
Quando formos para sítios mais fechados ou potencialmente com mais pessoas como supermercados, lojas e afins.

A questão que nunca podemos esquecer é que se estivermos doentes NÃO DEVEMOS SAIR À RUA, com ou sem máscara (a não ser que estejamos a ir ao médico por indicação do mesmo) não devemos sair de casa e equeçam essa do "é só uma febre baixa deve ser uma cosntipação", com febre não se sai, co tosse persistente e falta de ar não se sai.
Outra coisa de extrema importância é que não devemos mesmo descurar as outras medidas implementadas, nomeadamente a higienização das mãos e algum distanciamento social. Não andar de sapatos em casa (caso o fizessem, nós aqui sempre os tirámos à porta), se andarem de transportes mudem de roupa quando chegarem a casa, etc...

Outra questão é como colocar e usar a máscara, as máscaras devem ser lavadas e guardadas com as mãos limpas, antes de pegar na máscara há que lavar bem as mãos, tentar apenas tocar nos eláticos e a máscara deve cobrir da parte de baixo do queixo até à cana do nariz (e nào abaixo do nariz como já vi), não tocar na parte da frente da máscara, não usar por mais de 2h ou até ficar húmida, retirar e colocar para lavar (a maioria até pode ser fervida, se for em algodão) e nunca mas nunca colocar uma máscara em bebés ou crianças com menos de 2 anos!

Na Holanda as máscaras não são obrigatórias excepto em transportes públicos, que só deverão ser usados se não houver alternativa e têm capacidade limitada a 40%, deve ser dada preferência ao uso de máscaras caseiras de algodão deixando as máscaras de protecção pessoal para quem de facto precisa.

Salame de chocolate

Mais uma receita da Teresa e aqui vai ela:

200g de bolacha Maria, podem usar Maria torrada que deve ficar divinal- ideia da Teresa mas eu só tinha as normais

100g de manteiga amolecida

100g de açúcar moído

1 ovo

50g de cacau em pó

50g de chocolate em pó

30g de amêndoas laminadas tostadas (opcional, não tinha logo não usei)

Esmagar grosseiramente as bolachas e reservar. Bater a manteiga com o açúcar até ter um creme homogéneo e fofo.

Juntar o ovo e bater bem

Juntar o chocolate e cacau e bater

Misturar com uma estpátula as amêndoas

Colocar sobre papel vegetal e moldar em forma de cilindro apertando bem.

Colocar no frigorífico pelo menos 2h ou no congelador por 1. Eu deixei sempre no congelador que facilita cortar, mas façam como preferirem.

Milagre na cela 7

É um filme a não perder mesmo!!!! Até o Ricardo chorou, o que quer dizer muito!

O filme conta a históra de Memo, um pastor, que vive com sua filha e avó numa vila na costa turca do mar Egeu. Até que um dia, a vida feliz de Memo descarrilou completamente, quando a filha do comandante morreu e ele foi injustamente acusado do assassinato e condenado à morte. Ele acaba na prisão na cela número sete e aqui começa uma luta pela sua liberdade. Os seus colegas de cela no início era bastante hostis, mas gradualmente percebem que ele tem de ser inocente e começam a tentar salvar a sua vida.

Farófias

Foi preciso vir a quarentena para fazer farófias a primeira vez. Tinha um monte de claras no congelador e uns pacotes de leite creme instantâneo que a minha mãe me trouxe uma vez quase fora do prazo.

É mesmo muito fácil

Bater as claras em castelo com uma pitada de sal, juntar um bocado de açúcar (sim é a olho mas não precisa ser muito que depois o creme é que é suposto se mais doce), eu meti umas 2 a 3 colheres de sopa para umas 7 claras.

Coloca-se num tacho leite a ferver (usei 500ml de leite de aveia e 500ml de leite de amêndoa) com casca de limão e canela em pó. Deitam-se colheradas de claras e coze-se 15 segundos de cada lado (não deixar muito tempo senão ficam duras). Repetir até acabarem as claras.

Neste caso fiz o creme com leite creme em pó, juntei uma saqueta ao leite (mantendo as quantidades que indicam nas instruções e também o açúcar que indicam) mas podem apenas juntar algum açúcar e gemas que ficam também com um creme suave e saboroso. Coloca-se o creme sobre as farófias e leva-se ao frigorífico.

Podem terminar com raspas de limão e canela em pó por cima. O creme neste caso ficou um bocadinho grosso, vivendo e aprendendo... Mas vos garanto que estavam fofas e deliciosas.

Quem adora farófias?

A Bia não foi para a creche

A creche abriu na segunda-feira passada e a Bia não foi!

Antes da quarentena ela foi operada aos ouvidos e imediatamente antes ela estava a mudar de grupo. Durante a quarentena a creche fez video-conferências via zoom 1 a 2 vezes por semana e quando era com o novo grupo ela não queria, queria as educadoras antigas (excepto se fosse uma das educadoras novas, que nunca sabíamos quando ia ser).

Primeiro- as novas regras da creche são completamente plausíveis e compreensíveis (temos de deixar os miúdos num quadrado e afastar-mo-nos e depois a educadora vai lá buscar e há entradas diferentes para grupos diferentes). Agrada-me que eles tenham a saúde de todos em consideração. Se antes aceitavam miúdos meio adoentados agora não o toleram. Mas eu sei que a Beatriz, dependendo de quem lá estiver, vai ter grandes dificuldades em ficar no quadrado até a virem buscar. Se fosse no grupo antigo sei que ia a correr e feliz da vida, mas neste não acho que vá acontecer.

Segundo- eu não posso voltar fisicamente ao trabalho e o Ricardo tem horários semi-flexíveis, por isso podemos ficar com ela mais um bocado em casa, se não houvesse opção lá teria de ser mas tendo opção...

Terceiro- não percebo porque é que as escolas básicas começam com metade do alunos por cada dia (sendo que metade da turma vai 2 dias e a outra metade outros dois) mas as creches reabrem com a lotação normal. Miúdos mais velhos têm mais noção (não levam brinquedos à boca por exemplo). Vi as fotos dos últimos dias e estão a fazer tudo normalmente mas com mais regras, mais limpezas, menos contacto com outros grupos. Aqui há umas 3 educadoras para uns 12 miúdos, se forem mais pequenos até são mais educadoras, logo até dá para controlar e dividir o grupo e ir limpando e mantendo as coisas minimamente. Mas decidimos que se podemos esperar para ver no que dá é preferível.

Não há certos nem errados e quando não há solução é inevitável. Não sou, de todo, germofóbica. A Beatriz vai todos os dias comigo à rua, seja ao parque, à praia fluvial, ao bosque ou dar uma volta para ir ver os patos. Ela anda de baloiço, de escorrega, já brincou com outros meninos perto dela e até jogou à bola com outra menina. Levo sempre lanche da manhã e antes de comer higienizamos as mãos. Quando chegamos a casa, descalçamo-nos (como sempre fizémos aqui em casa), se tiver ido ao parque onde contacta com mais superfícies troca de calças e tira o casaco (a camisola fica por baixo do casaco então não troco), lavamos as mãos e voltamos à nossa vida normal.

Hollywood

A minissérie dramática americana estreou dia 1 de Maio na Netflix e tem um excelente elenco (na minha opinião), entre eles David Corenswet, Darren Criss, Laura Harrier, Joe Mantello, Dylan McDermont, Jake Picking, Jeremy Pope, Holland Taylor, Samara Weaving, Jim Parsons e Patti LuPone.

A série criada por Ryan Murphy e Ian Brennan (criadores de Glee e de The Politician, por exemplo) está, a meu ver, muito bem feita. O glamour da década de ouro de Hollywood, os carros, os figurinos, os penteados... Está muito bem feito.

Alguns dos personagens e factos são reais, outros não se sabe e há claro os que são apenas fictícios.

A série acompanha a história de jovens actores e cineastas na era pós  Segunda Guerra Mundial, a sua luta por um lugar no estrelato e as dificuldades para lá chegar...

Tem momentos altamente cómicos e irónicos e outros mais emocionais e de reflexão. Eu estou mesmo a gostar muito.

Vejam o trailer e digam-me se vos suscitou curiosidade...

TAG de Quarentena

Vi no blogue da Claire Lune e decidi responder também...

1. Cinco atividades que tens feito na quarentena?

Brincar com a Beatriz, desporto, cozinhar, ver Netflix, ler

 

2. Qual o aspecto mais positivo de estar de quarentena?

Estar mais tempo com a Beatriz e com o Ricardo

3. Qual a parte mais difícil de estar em quarentena?

Não poder sair livremente e sem preocupações

4. Três atividades que te ajudam quando estás aborrecida?

Nunca estou aborrecida ahahah tenho sempre coisas para fazer, entre casa, miúda, blog, marido, amigos, há sempre algo para fazer...

5. Como consegues evitar o sentimento de isolamento social?

Já estou habituada a estar longe dos que amo, por ter vindo para um país diferente, então tenho estado relativamente bem com isto. Tenho saudades de estar com algumas pessoas ms vamos falando por mensagem e telefonemas e um dia voltaremos a estar juntos.

6. Começaste novos hobbies?

Não, continuei os que já tinha.

7. O que tens cozinhado?

 Ui tanta coisa.... Baclhau, borrego, saladas, quiches, bolos, panquecas, pães de Deus, Dourada...

8. Coisas que aprendeste durante a quarentena?

9. Quais os canais de Youtube que tens visto?

Os do costume mas agora vejo um bocado de Disney Junior e tenho ouido mais podcasts

10. Actualmente de que é que te sentes mais grata?

De ter saúde e a maioria dos meus também, de termos ordenados que foram pouco afectados com isto, de viver num país em que ainda temos alguma liberdade dentro da quarentena, de ter tempo para estar com a minha filha (é um bocado bipolar porque adoro mas tem sido super deafiante)

E vocês? O que fazem? Como andam?

Vai mais um update da Bia?

Quem não quiser então não leia ahahah

Bem a miúda está uma tagarela, metade mal se percebe, entre Português e Holandês lá nos vamos safando. Agora tem a mania de dizer/perguntar "Então?" e obviamente que isto vem de nós dizermos isso se ela deixa cair alguma coisa, se é suposto sairmos e ela anda a empatar e assim.

Também tem uma nova "Larga o telemóvel" pede ela sempre que nós olhamos para o maldito ecrã para verificar alguma mensagem ou o que seja.

Adora saias/vestidos, se não esoclho a roupa de véspera e abro o roupeiro de manhã pede sempre uma saia ou vestido e tem alguns preferidos!

Com tanto lavar de mãos já está uma pro a cantar os parabéns.

Também nesta quarentena tenho feito alguns doces e ela não gosta de mousse de ananás (com muito pouco açúcar), nem de muffins de chocolate com todo o açúcar a que tem direito e nem sequer do meu bolo de cenoura, que era igual ao dos anos dela, ela gostou. Não me chateia minimamente, ela quer provar e eu dou e ela cospe fora, o que acho fantástico. Também não gosta de sumo natural de laranja e foi uma festa quando o troquei por água.

Diz dozen e catorzen e docen e afins... A minha mãe diz que ela fala português com pronúncia holandesa e acho que e disto que ela fala.

A miuda está também a melhorar a técnica das bolas de sabão, felizmente ao longo destes 2 anos acumulámos umas 6 garrafinhas (ofertas em aniversários) e agora agradeço por isso! Dá horas de diversão.

Mudámos o horário da Bia ir dormir quando mudou a hora, para as 19h30 em vez de 19h, e ela por norma agora acorda pelas 6h30/7h em vez de 5h30/6h. Vai para a cama dormir a sesta pelo próprio pé apesar de por vezes apenas adormecer com um de nós deitado no sofá do quarto dela, mas não é o fim do mundo. Também começou a almoçar pelas 11h/11h15 para ir para a cama às 12h porque depois é um filme para adormecer. As rotinas devem ser sempre reavaliadas e adaptadas quando achamos que é necessário.

Ela adora ver-me a fazer treinos on-line de força e flexibilidade e faz sempre um bocadinho comigo. Para quem não sabe agora temos um varão no meio da sala e a Bia adora fazer pole dance, é mesmo giro ela a tentar leantar-se e andar à volta...

Adoro estar com ela em casa mas tem sido muito cansativo, estou sozinha até ela já estar a dormir a sesta e digo-vos que é bem mais fácil estar a trabalhar. Devia estar a trabalhar mas com ela não consigo, só quando o Ricardo chega.

Continua uma miúda bem-disposta, bem comportada (dentro do normal para os 2 anos), cheia de energia e que tanto me derrete o coração logo de manhã quando diz"Bom dia mamã" como me faz dar em maluca ao mandar tudo ao chão de propósito para me chatear. Mas acaba por arrumar, mais cedo ou mais tarde ela arruma.

Adoro esta miuda e ela é tão gira e tão fofa que até parece mentira que é minha!

The twelve

A série Belga, conta a história de 12 júris que foram chamados para decidir o futuro de Frie Palmers acusada de matar a filha de 2 anos e a melhor amiga há 18 anos.

As vidas dos júris não são, de todo, banais e também se encontram a lidar com problemas presentes e passados.

É uma decisão difícil porque se tem de decidir se alguém é culpado de dois homicídios sem dúvida alguma, será que as provas são apenas circunstanciais?

Acho que é uma boa série, com actores razoáveis e que nos consegue prender ao ecrã e querer saber mas quem será que matou a miúda? E a rapariga?

De registar que a série venceu o prémio de melhor guião de séries no festival de Cannes em 2019.

American vandal

O objectivo desta série é ser uma paródia de séries como "Making a murderer" e "Serial". Realmente tem momentos que fazem rir, acho que cumpre bem o propósito mas não é uma série espetacular.
Fiquem com o trailer da segunda temporada e depois decidam se querem ver ou não!
Não me arrependi de a ter visto, apenas não esperem algo espetacular, é até por vezes bastante nojenta mas acaba por tocar nalguns pontos importantes como bullying.