Porque é que a Holanda é o segundo país com mais contaminados da Europa
Dúvidas que me assolam nesta gravidez
Como vai a Beatriz reagir a um irmão? Acho que toda a gente se questiona qual a reação dos filhos já nascidos face a um novo membro da família. Eu acho que vai correr bem mas também sei que dependerá da nossa abordagem, claro que vamos andar atarefados mas não podemos deixar de ter tempo para ela, os 2! Tentaremos envolvê-la o máximo possível e o quanto ela quiser dentro de limites que consideremos razoáveis. Mas ela é uma miúda carinhosa por isso acho que tem tudo para correr bem!
Qual o tipo de parto? Fiz uma cesariana e por isso tenho a hipótese de escolher parto normal ou cesariana (a única forma de se fazer cesariana na Holanda sem motivo médico é uma ceariana anterior, há opções de tudo, em casa, casa de partos, hospital, piscina, bola de pilates, com luz diminuída, em pé, com ou sem medicação mas cesariana não é uma delas!). A decisão só vai ser tomada mais tarde porque se este bebé não virar será novamente cesariana. Se virar não sei. Se por um lado tenho consciência que um parto vaginal traz benefícios para o bebé (para a mãe eu acho que nem por isso, a maioria dos partos normais de amigas/colegas levou a um pós-parto pior que o meu, que foi fácil fácil), por outro lado a cesariana é um parto que eu já conheço e o resultado foi uma bebé sem cólicas enormes, amamentar em exclusivo uma semana após o parto, um bebé saudável. Fora que grande parte das vantagens do parto natural se diluem ao longo do tempo e a certa altura não há diferença quantificável.
Outra questão relativa ao parto é que é normal nos sentirmos confortáveis com algo que experienciámos e correu relativamente bem. Agora até posso ir para outro hospital com cesariana humanizada o que iria melhorar a experiência com certeza! Porque sim, uma cesariana não é um parto lindo mas há formas de o tornar mais simpático.
Na realidade inclino-me muito para uma cesariana, uma das minhas melhores amigas tentou um parto vaginal após cesariana que não resultou e acabou por correr muito mal e em cesariana de emergência. Outra grande amiga teve de ser induzida, acabou em cesariana de emergência e também não foi fácil. Mal por mal, se for para acabar em cesariana que seja planeada porque é muito diferente.
Não me julguem, não é por não parir que sou menos mãe, que gosto menos das minhas filhas, que não lhes quero bem.
Outra pergunta que me assola é "Quem ficará com a Bia?" Sim é outra coisa a ter em conta. Não sei como vai estar isto de CoViD em Março mas eventualmente alguém tem de ficar com a Bia. Se for parto vaginal ao fim de algumas horas (em situações normais) vamos para casa. Se for cesariana demora uns dias (também depende do estado de saúde do bebé e da mãe). Tenho vários candidatos em quem posso, felizmente, confiar a minha filha cegamente! No topo da lista está a Luísa (minha prima) e o Arno com quem já falámos e em caso de ser necessário pessoas extra também será fácil arranjar alguém, mas como é que ela se vai sentir não sei, como vamos gerir aa noites se for preciso não sei.
São várias perguntas que decidi que a maioria iria guardar mais para o final da gravidez, há coisas que não controlamos por isso é aguardar e depois ir decidindo. Sei que tenho muitos amigos e família a quem deixar a Bia e sei que ela vai ficar bem entregue, sei que tenho boas intenções e que me vou informar quanto a como melhorar a introdução do novo membro da família e no final irá correr tudo bem.
Os enjoos... que saudades #sqn
Das decisões que tomamos do nada
Estava eu, há umas semanas, a vir para casa de bicicleta e dei por mim a pensar nos tratamentos de fertilidade. Tinha tido a primeira consulta pré-tratamentos e vinha a pensar que não queria fazer punções, que não queria fazer FIV (fertilização in vitro). A Bia foi concebida à terceira sessão de IIU (inseminação intra-uterina) e nós temos oportunidade de fazer 6 sessões. Se não acontecesse, não acontecia.
Entretanto sigo um blogue de uma mulher que andou nos trâmites da infertilidade anos, sem sucesso e decidiu que para ela chegava. A quantidade de pessoas que lhe disse para não desistir, que ela tinha de continuar, que poderia ser no próximo tratamento... Chateou-me, incomodou-me! A sério! É nestas alturas que devemos apoiar os outros ou não?! Não seria a hora de lhe dizer que ela é uma mulher forte, que fez tudo o que conseguiu, que lhe desejamos as maiores felicidades e força numa fase que, deduzo, não seja fácil?!
Eu percebi que era incapaz passar anos nisto. Passei 3 meses para ter a Bia e digo-vos que, tendo sido levado com algum humor e leveza, não é algo fácil, não é prazeroso, é desafiador, é demasiado controlador, é uma valente bosta. E sabem que mais? Não há problema nenhum em decidir que não queremos mais, em delinear um limite, só porque outros fazem 15 ciclos não quer dizer que nós tenhamos de fazer o mesmo ou mais!
É uma pena a infertilidade deixar tanta gente desconfortável. Que casos que acabam sem uma gravidez de termo e um bebé nos braços sejam vistos com maus olhos e algo que se deva esconder. Que não se consiga aceitar e apoiar quem chegou ao seu limite.
Como em tudo, julga-se demais sem se compreender!
Segundo teste sanguíneo
Foi bom ir de férias sabendo que, até ao momento tudo parece normal.
Os enjoos continuam em força, principalmente da parte da tarde. Decidi não tomar nada porque acho que, apesar de extremamente desagradável, é gerível.
Entretanto em Portugal fiz o Harmony e aguardo o resultado... Amanhã (15-09) tenho a primeira consulta com a parteira que me vai acompanhar até à semana 36.
Continuo a achar que estar grávida não é uma cena super fixe, como muitas mulheres acham, claro que andar enjoada e exausta não ajuda, claro que é fantástico o que o nosso corpo consegue fazer, mas não consigo retirar prazer nenhum deste estado. Mesmo quando os enjoos passarem a barriga cresce e fica difícil dormir e pegar na Bia ao colo, já ando aflita dos pulsos, uma alegria portanto. Já estou a ficar com barriga (que na gravidez da Bia só aconteceu lá para os 5 meses, agora com 3 já se nota).
Primeira ecografia
O teste
Amanhã
A primeira vez que a Bia...
E pronto, é isto. Sabemos que eles vão ser introduzidos a fast food e afins mais cedo ou mais tarde. Quanto mais tarde melhor e quanto mais equilibrada a alimentação em casa melhor porque sabem que o que se deve comer é o que se come mais vezes e que as goludices também têm lugar em dias diferentes ou excepcionais.
Nós vamos muito poucas vezes comer fast food, apreciamos mais um hambúrguer mais como deve ser e umas batatas fritas artesanais do que fast-food, já chegámos a passar mais de 1 ano sem ir sem qualquer problema. E vocês, são fast food adicted, anti fast food ou como nós que acham que em excepção não é problema?
De volta
Para ambos os lados tivemos de preencher uma declaração de saúde mas no regresso ninguém a foi recolher, nem à saída do avião nos pediram. Então decidimos ir ao posto de testes COVID do aeroporto e perguntar o que fazer com o mesmo. Foi-nos dito que, visto virmos de Lisboa (que está com cor laranja) podíamos colocar no ecoponto azul. A sério??? Ainda coloquei no instagram e identifiquei o RIVM (ministério da saúde) e claro que nem responderam. Fora ser um desrespeito, é um gasto de papel desnecessário.
Enfim, não deixar que coisas tristes nos toldem os bons momentos passados...
Quando me apercebi que estava apaixonada por ti!
Era a festa de Natal do trabalho, não fui ao Jantar porque estava a trabalhar mas quando saí fui ter à festa. Dancei, bebi, conversei, ri, tirámos fotos (uma delas só nós 2) e chegou a hora de ir embora.
Obrigada Vera do passado por todas as decisões que tomaste, porque nos trouxeram aqui e não podia estar mais agradecida!
Little fires everywhere
Até tenho jeito... quem diria
Homecoming
Mais da Bia
Conta até 10 em português e holandês e canta os parabéns nas duas línguas e também em inglês. Canta muito na realidade, nas duas línguas e cada vez mistura mais holandês e português.
Pizza totalmente feita por mim (sem levedar)
Portugal não é racista?
imagem retirada da internet
The Marvelous Mrs. Maisel
Primeiro mergulho do ano
Athlete A
Vamos a mais um pequeno update da Bia
As birras já são menos frequentes, mais previsíveis e grande parte das vezes conseguimos que se acalme para explicar o que se passou e assim resolver a questão, claro que quando o problema é que dissemos que não a única coisa a fazer é com calma explicar o porquê e tentar que ela respire fundo. Também quando fica amuada vai para o quarto dela e chora lá e houve um dia que saiu mesmo de casa porque já chega às maçanetas então agora temos a porta sempre trancada. Só não bate com a porta do quarto porque a porta não fecha a empurrar mas a puxar ahaha.
Infertilidade round 2
7 anos
Scandal
Trabalhar em casa vs remotamente
Mentes criminosas
Dia do Pai
És um palhacinho e ela adora as vossas brincadeiras e parvoeiras e eu adoro ficar a ver e a rir-me como é que tu te lembras de certas coisas...
Arroz doce com leite vegetal
Não há fotos do dito cujo mas fica aqui a Bia a fazer um arco-íris...
A Fabulosa Aventura de André Cocó
The Stranger
2 anos e meio
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder."
White lines
Retirada da chupeta e o regresso à creche
George Floyd
Freud
A questão das máscaras
Porque apesar de não reter todas as partículas virais que possamos expulsar do corpo, retém/reterá uma boa parte, espirrar para o ar ou para um pano é diferente, o segundo leva a um raio menor de dispersão das gotículas. Também não tem intuito de proteger o utilizador, pelo menos não directamente, mas se usarmos máscaras protegemo-nos uns aos outros. Claro que acredito que não seja exactamente igual a não usar nada mas nào tem carácter certificado de protecção pessoal.
Quando formos para sítios mais fechados ou potencialmente com mais pessoas como supermercados, lojas e afins.
Outra coisa de extrema importância é que não devemos mesmo descurar as outras medidas implementadas, nomeadamente a higienização das mãos e algum distanciamento social. Não andar de sapatos em casa (caso o fizessem, nós aqui sempre os tirámos à porta), se andarem de transportes mudem de roupa quando chegarem a casa, etc...